Com o boom de discussões sobre assuntos relacionados ao meio ambiente, você com certeza já deve ter ouvido o termo Pegada Ecológica. E logo deve ter associado o termo à rastro, marca. Mas será que é isso mesmo?
A associação feita acima é valida sim. Analisando de forma simplória: nós homens e também os animais, ao andarmos, deixamos pegadas, marcas ao meio ambiente, onde sua intensidade será dada a partir do modo como caminhamos, se estamos rápidos ou lentos.
Da mesma forma é a Pegada Ecológica: quanto mais se acelerar o passo (acelerar a exploração do meio ambiente), maior se tornará a marca deixada no planeta.
A expressão que veio do inglês Ecological Footprint nada mais é do que uma estimativa da quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar a geração atual, levando em consideração os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer e renovar os recursos naturais e absorver os resíduos gerados por nós.
Essa expressão, dita pela primeira vez em 1992, pelo ecólogo William Rees e, posteriormente, usada no livro Our Ecological Footprint: Reducin Human Impact on the Earth (1995), vem muito associada à questão de sustentabilidade, justamente pelo ato de contabilização e gerenciamento dos recursos utilizados, através da economia.
Agora fica como reflexão: será que minhas pegadas são suaves, tranquilas? Será que estou atento ao ato de caminhar, procurando não deixar marcas bruscas ao planeta?