Quanto mais o tempo passa mais a tecnologia nos presenteia com inovações que podem contribuir para a preservação do meio ambiente. A novidade agora é o "bioasfalto", proeza desenvolvida por um engenheiro norte-americano (o professor Christopher Williams, da Universidade de Iowa) quando estava fazendo estudos sobre a adição de óleos vegetais ao asfalto comum, o que pode ser um benefício e tanto ao asfalto utilizado atualmente que é derivado do petróleo.
Tudo começou quando Williams estava pesquisando a utilização do óleo com outra finalidade, relacionadas às variações de temperatura em que o asfalto comum poderia se sujeitar. Porém o professor-pesquisador se impressionou com os resultados: viu que o asfalto absorvia parcela maior que o esperado do bio-óleo, fazendo com que ficasse com maior qualidade, durabilidade, além de melhores condições de rodagem.
O bio-óleo no asfalto começou a ser testado no fim de 2010, em uma ciclovia na Universidade de Iowa, e esse local será monitorado pelo período de um ano. Segundo o professor Williams, caso haja escassez, a matéria-prima do bio-óleo pode ser tranquilamente substituída por óleos derivados da biomassa resultante de plantas, sem ocorrer nenhum dano à qualidade do mesmo, passando pelo processo denominado pirólise (aquecimento do material utilizado em um ambiente sem oxigênio).
E os benefícios não param por aqui. Além de produzir o bio-óleo, o produto resultante da pirólise também pode gerar combustível, produtos químicos, e também o biocarvão ( que pode ser usado para enriquecer o solo e remover gases de efeito estufa da atmosfera).
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